Ata Assembleia Geral (19/05)

24 de maio de 2015, 18:26

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ASSEMBLEIA GERAL – 19/5

INFORMES
Informes qualificados:
Fórum das Seis (Gilga/Gui Fregonese): Alckmin recuou e entidades retiraram indicativo de greve.
CO (Gabi Ferro/Marcela): LDO chocou a burocracia. Proposta das RDs foi tratorada pelo reitor. Intenção do reitor de legitimar o reajuste salarial avaliado como insuficiente.

Carioca: UNIFESP mobilizada, emparedaram o reitor.
Adriano (Amorcrusp): Estudantes do CRUSP foram desalojados. Temos que lutar pela garantia de vagas. Já temos uma plenária marcada.
Adriano #2: Reunião sobre o espaço do DCE.
Giu/Gui Kranz (ANEL): Chamado para o Congresso da ANEL. Eleição dos delegados para a participação no congresso está acontecendo na FFLCH.
Bruninho: 29 de maio. Paralisação nacional contra as terceirizações e MPs e em defesa dos direitos trabalhistas. Necessidade da USP se incorporar, dia de paralisação na USP.
Bruno (CAMAT): Debate sobre as creches na USP no dia 20.
CAHIS: Assembleia da História tirou eixos: cotas, permanência, devolução dos blocos K e L e fim dos processos.
Caio (Filosofia): Reitoria ocupada na UFJF. Indicativo de greve lá.

Votação sobre modelo de falas:
Proposta 1 (Adriano e Bruno): fala por organizações. – aprovada
Proposta 2 (Gabi Ferro e Bruninho): 15 falas abertas de 3 minutos. – retirada para que a assembleia avance.

Olga (CAELL): Letras paralizou no dia 14, com atividades nos dois horários e concentração do ato. CAELL está promovendo reuniões abertas toda quarta. Próxima assembléia dia 21.
Ocupação Preta: Coleta de assinaturas para incluir cotas na pauta da CoG. Reunião foi chamada pelo Pró-Reitor com a Ocupação. Foi chamado um ato-vigília, 12h30 na Ágora e 14h na reitoria antiga.
Luana (Psico): Chamado à composição do ato-vigília. DCE tirou um ato-debate dia 28 às 18h sobre a educação pública e os ataques, composto por Sintusp, Adusp, DCE, APEOESP e ANDES.
Pedro Emilio (IME): Congresso da UNE no dia 4 a 7 de junho. DCE vai disponibiliar ônibus. Chamado à participação.
Luna e Gabi Jannini (CEUPES): Fizeram passagens em sala com discussão na Sociais. Próxima assembléia dia 21. Na próxima semana ocorrerá a Semana de Ciências Sociais, com convidados da USP e de fora dela, com duas mesas por dia.
Andreza retomou o informe da Ocupação Preta: Hackers estão invadindo e-mails e caluniando a Ocupação com ameaças aos professores.

FALAS
Marcela (ECA-ANEL) – Ajuste fiscal colocado pelos governos federal e estadual. Orçamento da USP drasticamente reduzido. Situação do ano que vem da USP pode estar catastrófica. Chamado à paralização do dia 29 de maio. Devemos sair dessa assembléia com um calendário de lutas. A USP deve entrar na rota de mobilizações nacional para defender os nossos direitos e acabar com os privilégios dos governos.
Adriano (IME-POR) – Alckmin colocou o bode na sala. Retirou o máximo, mas não retomou o mínimo. Movimento foi desviado. Ele quer aprovar a LDO na ALESP, mas a via do movimento é a greve e a mobilização. Chamado pela greve unificada. Não devemos nos mobilizar por mais investimento nas universidades. Unificar com professores em greve e universidades federais, contra os governos.
Gabi Ferro (Geografia-Juntos!) – Vários cortes na educação, Pátria Educadora teve que mudar de nome. Federais não abriram e estão com indicativo de greve. Alckmin fortalece esses ataques. Recuou porque viu o prospecto de uma greve geral da educação em SP. Ele quer retomar a correlação de forças. Precisamos ir para todos os cursos, e estar na ofensiva por mais investimentos na universidade e na educação como um todo. Enquanto Dilma e Alckmin confabulam pra cortar a educação, nós confabulamos para criar um Junho da Educação. Construir um projeto de universidade que tenha cotas, permanência e democracia.
Isadora (ECA – RUA) – Ataque aos terceirizados nas federais e à permanência estudantil. Respostas de greves e ocupações no Brasil todo. Alckmin não pode aplicar seu projeto na totalidade, mas seu recuo não foi uma vitória por si. É necessário unificar com os trabalhadores, e fortalecer debate por cotas e permanência. Se governos não recuarem, a única saída é greve geral.
Hiago (Letras-CAELL) – Assembleia geral foi esvaziada. É preciso se apropriar dos espaços do ME. Se um método vai dividir a categoria, é necessário que ele seja responsável. Como estudante negro, reinvindico a luta por cotas como central ao movimento.
Odete e Gui (Letras – Juventude às Ruas) – Pauta de cotas essencial para a mobilização. Alckmin recuou, mas continua com seus ataques. A mobilização precisa ser construída com horizonte na greve. Chamado ao DCE e CAs para mobilizar nos cursos. Vários estados no país estão com professores mobilizados, que mostra uma crise generalizada. Levy anunciou corte de 80 bilhões no orçamento público, que vai precarizar todos os nossos serviços. Chamado ao dia 29 para se enfrentar contra PSDB, PT e partidos da ordem.
Caio (Filosofia – Rizoma) – Tirar medidas efetivas pela mobilização. ME tem medido forças com a reitoria. Paralisamos em vários momentos esse ano. Federais estão em estado de precarizaão, mas já conseguiram cotas atrave´s de greve. Precisamos nos mobilizar por cotas e permanência. Hoje não temos condições de puxar greve, portanto os estudantes tem que voltar para os cursos para defender um projeto de universidade com cotas, permanência e contratações. Primeiro passo é dia 29.
André (Medicina) – Problema sério no HU, populaçã sofrendo. Terceirizações já são realidade na saúde há tempos. Curtam a página do Fórum Popular de Saúde. Chamado à paralização quando fosse votada a desvinculação do HU. Chamado ao DCE para construir um núcleo da Saúde.
Fran e Emil (ECA/Letras – TL) – Ressaca do ME foi aproveitada pela reitoria para aprovar ataques. Precisamos construir assembléias de base para radicalizar cada vez mais. O ME precisa compor o dia 29 de maneira central, unificando as lutas de fora da USP. Construir ME massivo. Conjuntura de ataque, e é precis erguer resistência. Reinvindicação contra o congelamento de contratações.
Andreza – Mesmo debate de sempre há três assembléias. Vamos nos unificar com que trabalhadores? Precisamos nos aliar aqui na USP, mas no ato do dia 13 de maio não houve peso por parte do ME na USP. Boa parte da classe trabalhadora é negra, mas aqui dentro da USP a maioria é branca. Na UERJ já tem cotas, SP ta atrasada. USP ta sendo desmontada, mas nunca foi montada para os negros. Já tivemos duas greves por cotas, não precisamos aprovar cotas de novo. O movimento negro já está cansado, é preciso que ME componha o movimento pór cotas. Construir greve com essa quantidade de gente na assembléia não faz sentido.
Fernando (POLI – GPOLI) – GPOLI vai promover debate sobre educação durante a semana que vem, duas mesas por dia. Amanhã teremos um debate de professor da APEOESP contra escritor de blog. Foco do debate vai ser sobre greve dos professores e ataques à universidade.
Denise (Psico) – Desvinculação do HU foi pauta da greve do ano passado. Está sendo gerida pela Fundação FMUSP, e dinheiro público está sendo retirada da universidade. Centro-escola da Psico está ameaçado sendo gerido por OS, e isso pode acontecer em qualquer unidade. Chamado aos estudantes para que componham o movimento contra fundações. Essa pauta é interesse de todos.
Guilherme (Sociais – CEUPES) – Necessidade de ampliação da mobilização. Partir do concreto e da realidade do dia-a-dia para levar até o debate geral. Problemas dos estudantes da USP estão todos ligados ao projeto de universidade do governo.
Uirá (Filosofia) – Unidade dos estudantes e trabalhadores, reitoria quer rachar as categorias.

ENCAMINHAMENTOS

QO (Yasmin): que se vote primeiro greve ou não-greve. Mesa acata
CALENDÁRIO
-Indicativo de greve para 1 de junho:
Proposta 1 (Gabi Ferro, Henrique, Odete e Emil): contrário ao indicativo – aprovada por contraste
Proposta 2 (Yasmin e Carioca): favorável ao indicativo
-Incorporação de CAs e entidades à próxima RO do DCE (sexta-feira) para pautar o dia 29 de maio – aprovada por consenso
QO de Adriano – adiamento da RO para as 19h30 e incorporação à atividade do CRUSP às 18h. Mesa acata.
-Incorporação do ME ao ato-vigília na frente da CoG chamado pela Ocupação Preta (14h na velha reitoria) – aprovada por consenso
-Ato-debate do DCE sobre educação pública na quinta 28 às 18h na FFLCH – aprovado por consenso
-Indicativos de assembléia de curso entre os dias 24 e 28. – aprovada por consenso
-Incorporação à paralisação do dia 29 de maio. – aprovada por consenso
-Indicativo de ato com professores da APEOESP e Sintusp até o Palácio dos Bandeirantes (submetido à aprovação das outras categorias) no dia 29 de maio. – aprovada por consenso
– Ato na ALESP dia 2 de junho chamado pelo Fórum das Seis – aprovada pór consenso
-Paralização estudantil no dia em que houver a votação no CO sobre a desvinculação do HU. – aprovado por consenso
QO (Gui) – Que seja votada uma assembléia antes do CO para que seja deliberada como será essa paralização
QO (Denise) – Que o DCE e CAs mobilizem e façam debates periódicos sobre a questão do HU
QO (Adriano) – Que seja votado nessa assembléia a inviabilização desse CO
-Formação de um núcleo do DCE que envolva os cursos da saúde – aprovado por consenso

CONTEÚDO POLÍTICO
-Apoio a greve dos estudantes da UNIFESP – aprovado por consenso
-Por vagas na moradia aos estudantes alojados – aprovado por consenso
– Pautas do ME:
QO (Emil): Que os estudantes destaquem as pautas que têm desacordo para serem votadas.
QO (Gui Kranz): Assembleia não representa o conjunto dos estudantes, os estudantes devem rediscutir as questões que não forem consenso
A) Fim de todos os processos – aprovado
B) Fora PM da USP – aprovado
C) Fim da reitoria – destaque
D) Governo tripartite – destaque
E) Apuração das contas da universidade e elaboração do orçamento pelo conjunto do movimento – destaque
F) Mai s investimento para as estaduais, nenhum direito a menos – destaque
G) Cotas – aprovada
H) Estatuinte livre, democrática e soberana – destaque
I) Defesa da permanência – aprovada

Encaminhamento
Proposta 1 (Gui Kranz e Gui Fregonese): Rediscutir as pautas que não são consenso nos cursos – aprovada por constraste
Proposta 2 (Carioca): Votar agora as pautas de dissenso

Encaminhamento sobre a discussão dos destaques
Proposta 1(Julia) – Discutir os destaques nos cursos – aprovada por contraste
Proposta 2 (Fran e Emil) – Apresentar os desacordos agora

– Aumento das bolsas não a partir da inflação, mas a partir do salário mínimo
Proposta de consenso: reajuste a partir da inflação, equiparando a bolsa ao salário mínimo
– Próxima assembleia para dia 11 de junho
Proposta 1 (Adriano e Andreza): dia 1 de junho
Proposta 2 (Gabi Ferro e Henrique): dia 11 de junho – aprovado por contraste
QO (Gui Kranz) – mudar para dia 10. Mesa acata

– Comando de mobilização
Proposta 1 (Júlia e Henrique): que não se vote o comando – aprovado por contraste
Proposta 2 (Adriano): que se vote o comando

 

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